Você acha que estar na internet nos dias de hoje ainda é uma opção?
Aposto que se a sua empresa não tem um site, blog ou rede social, você deve ter pensado ao ler o título deste artigo: “o meu negócio não está na internet e vai muito bem, obrigado.” ou então aquela famosa frase que eu ouço tanto:
“a minha empresa tem uma página no facebook com mais de 10.000 fãs, portanto eu estou na internet sim”.
Você também acha que uma página no facebook da sua empresa – seja ela com 10.000 fãs ou 100 fãs – vai surtir algum impacto nas suas vendas no final do mês se não for trabalhada da forma correta?
Se você respondeu sim para qualquer uma das perguntas acima, trouxe alguns bons motivos que poderão te fazer mudar de opinião.
Neste artigo você verá:
Os hábitos de consumo mudaram
A internet não é mais a mesma de 10 anos atrás.
O jeito que os usuários se comportam nela então… nem se fala!
O mundo mudou e o comportamento de consumo também, e com isso, o marketing TEVE que acompanhar essa mudança ou então, não faria mais nenhum sentido.
Hoje a internet é o braço direito da maioria das pessoas: apareceu uma dor de cabeça? Google. Não sabe como chegar na casa do amigo? Google. Não sabe o que fazer na viagem à Roma? Google.
E é assim que criamos o hábito de agir para com os problemas da vida, como por exemplo, comprar um ar condicionado para casa.
Antigamente se você tivesse desejo de comprar algo, com certeza procuraria na lista telefônica ou ligaria para algum amigo para te indicar uma loja onde tivesse o produto desejado. E ao chegar na loja, seria bombardeado por vendedores tentando te empurrar o ar condicionado mais caro, sendo que você precisava mesmo do menos potente.
Você se lembra disso? Se tiver menos que 20 anos, com certeza não se lembrará.

O uso da propaganda tradicional era muito eficiente antes da internet estar na palma de nossas mãos.
“Não entramos mais na internet. Nós estamos na internet.”
Você comprava mídia em veículos que tinham a ver com o público da sua empresa e veiculava, dizendo em 30 segundos ou através de uma imagem porque aquela pessoa deveria comprar de você e não do concorrente – que certamente falaria que o produto dele e empresa também eram os melhores do mercado.
Você transmitia sua informação para quem tivesse ali e não importava se fossem do seu target ou não: daí o termo mídia de massa.
Naquela época talvez o processo de convencimento fosse mais fácil – para quem tivesse dinheiro e um bom vendedor, é claro.
Empresas com mais dinheiro para investir ganhavam na disputa por um lugar na TV ou na melhor revista da cidade.
Você era (e ainda é) bombardeado por propagandas no rádio quando ouvia música, na revista quando queria ler uma matéria interessante, no intervalo do seu filme favorito e até mesmo enquanto dirigia e se deparava com outdoors.
Uma total interrupção.
O marketing dependia, especialmente, da criatividade e qualidade da campanha em questão.
“Ah, você acabou de falar que era mais fácil de convencer o consumidor… Mas agora com a internet, é muito mais fácil fazer propaganda na internet.”
Engano seu.
Estar na internet é fácil, difícil mesmo é convencer o seu consumidor
Como eu disse, o comportamento do consumidor mudou junto com o resto do mundo.
A internet pode ter até facilitado as coisas com a segmentação poderosa que as campanhas no Facebook ou Google AdWords oferecem para alcançar o seu público, isso sem contar as audiências personalizadas como a look alike, e tática de remarketing. Não existia isso na publicidade tradicional.
“Mas e a parte difícil?” Vou chegar lá!
Você sabia que 76% dos consumidores não acreditam mais em publicidade?
Com a democratização da informação e onipresença da internet, o consumidor ganhou um poder maravilhoso chamado: “não sou mais trouxa”.
Em outras palavras: o seu consumidor só vai comprar de você se ele tiver absoluta certeza de que a sua empresa, o seu produto, a sua marca, o seu serviço, o seu atendimento, o seu SAC, a sua embalagem, a sua equipe e o seu posicionamento no mundo (ufa!) forem o melhor do mercado.
E adivinha só onde ele procura cada informação dessa?

Bem vindo a internet!
Entendeu porque não basta ter apenas uma página no facebook com 10.000 fãs se o conteúdo não for planejado, estrategicamente personalizado e distribuído?
O consumidor não quer saber se você tem muitos seguidores no instagram, mas sim se você conseguirá suprir as necessidades deles.
Se o seu negócio não estiver na internet por sua vontade, pode ter certeza que ela está ou estará pela vontade dos outros.
E mostrarei agora mesmo o quanto é ruim para a sua marca não ter uma presença digital.
Mas quem são esses “outros” que ousam colocar o nome da sua empresa – sem te consultar – na internet?
Te apresento… os seus clientes!
Isso mesmo. São seus atuais clientes.
Ou os seus antigos clientes que resolveram comprar do seu concorrente – justamente por você não dar a devida atenção à eles da forma correta na web.
Os “outros” também podem ser os seus potenciais consumidores, que ao buscarem pelo seu serviço ou pelo seu produto, acabaram encontrando o seu concorrente com presença digital. Olha a oportunidade perdida.
Aqui vai um exercício rápido para ilustrar a situação:
Hoje em dia, quando um cliente por algum motivo obscuro é mal atendido na sua empresa, qual é a medida que ele toma?
(a) Pede para chamar o gerente;
(b) Conversa civilizadamente com a pessoa que o maltratou;
(c) Quebra a loja inteira por estar nervoso;
(d) Entra no Facebook, posta uma foto do seu estabelecimento com um texto de 406 palavras raivosas (entre elas: “não” “comprem” “nessa” “[email protected]#$%” “da” “nomedasuaempresaemcapslock”) e ainda seleciona a opção “se sentindo ofendido com…” e marca o perfil do seu funcionário que o atendeu mal.
Se você respondeu uma das três primeiras opções, saiba que hoje em dia a opção que mais ocorre é a “(d)”… a internet empoderou o consumidor.

Sorria, sua marca está na internet!
O exemplo acima pode até parecer exagero por minha parte, mas exemplos de casos como esses não faltam.
Se não for pelo facebook, pode ser no site do Reclame Aqui.
Aliás, já checou como anda sua reputação no foursquare? Ou quem sabe existe algum usuário frustrado no instagram? Espero que não. Mas há inúmeras e ilimitadas situações, acredite.
Nos dias de hoje ninguém mais vai viajar sem antes consultar se o hotel que ficará hospedado é realmente bom como venderam ser.
Ninguém compra um computador sem antes ler as recomendações do aparelho em blogs de tecnologia. Ninguém decide ir à um restaurante que nunca foi, sem antes checar como anda a pontuação dele na internet.
Cerca de 88% das pessoas que compram qualquer produto ou serviço, pesquisam na internet antes de adquiri-los.
Os seus clientes de hoje querem saber como foi a experiência com a sua marca através dos seus clientes de ontem.
Não dá para ignorá-los e não dá mais para depender daquele flyer que seu sobrinho fez para você. Não dá mais para apenas entregar aquele ímã de geladeira com o telefone do seu delivery. Não dá mais para depender do seu comercial de 30″ durante o Jornal Nacional.
Sua marca precisa estar na internet
É necessário investir em inteligência.
Inteligência para estar na hora certa e no lugar correto quando o seu futuro cliente procurar pelo seu serviço na internet.
Inteligência para monitorar o que falam sobre você. Inteligência para saber lidar com uma crise na web ou apenas para se relacionar do jeito que o seu consumidor quer que você se relacione com ele.
É preciso planejar conteúdo. E revisá-los quando for preciso. E produzi-los de novo. E pesquisar palavras-chave. E estudar as tendências do seu mercado. E estudar o comportamento do seu público que pode mudar constantemente. E pesquisar de novo e analisar os resultados e planejar novamente.
Mas tudo isso é assunto para outros artigos.
O recado mais valioso que posso dar aqui, é: preocupe-se com o consumidor!

Ajudo empresas a conquistarem audiência qualificada com tráfego orgânico através de estratégias de conteúdos.
Sócia da @alaskamarketingdigital.
Publicitária por formação e curiosa por natureza.
Me siga no instagram: @amarianabueno
3 comentários em “Estar na internet não é mais uma opção para o seu negócio: entenda!”
Os comentários estão encerrado.