Ranquear bem nos mecanismos de busca e criar uma experiência envolvente é desafio constante na realidade das empresas, mas entender o comportamento do consumidor ajuda a vencê-lo.
Usar recursos como o mapa de calor para otimizar estratégias e o site pode fazer toda a diferença.
Neste post iremos explicar melhor do que se trata essa ideia e mostrar como ela pode funcionar para ações mais assertivas!
Confira tudo a seguir!
Neste artigo você verá:
O que é mapa de calor ou heatmap?
Mapa de calor, também conhecido como heatmap, é um recurso de tecnologia que ajuda a ampliar o potencial de indicadores de marketing na busca por entender como o consumidor responde aos estímulos e usufrui de todas as possibilidades na navegação em suas páginas, por exemplo.
O mapa de calor, embora possa lembrar o conceito de mapeamento em geral (no sentido de estudar o consumidor, elaborar análises SWOT, de mercado e tudo mais), que em marketing é muito importante, está mais ligado a um suporte tecnológico para observar e investigar justamente como se comporta um usuário durante o percurso nas páginas.
Ele pode ser acionado por um programa de computador, que a empresa consegue configurar para analisar esses momentos.
Os resultados são mostrados de forma fácil de visualizar, por meio de gráficos, que irão enfatizar as “áreas” em que as atividades foram mais intensas, contribuindo para compreender o que mais chama atenção dentro do site.
Pra que serve um mapa de calor?
O mapa de calor auxilia as empresas a avaliarem na prática como é a recepção e a exploração da experiência que disponibilizam em seus websites.
Todos os insights obtidos por meio dele podem ser usados para melhorar a estratégia de marketing.
Se a empresa sente a necessidade de otimizar suas ações para conversão, pode recorrer à análise do mapa de calor. Assim ela se torna capaz de saber onde precisa mudar ou o que funciona.
Entendendo como os visitantes “andam” pela página, pode pensar em um arranjo mais atrativo e mais intuitivo para facilitar isso.
Além da responsividade, outros aspectos contam. Entre eles está a organização do layout e dos menus. Mas até a disposição de ícones, que deem acesso a funcionalidades dentro do site, influencia no engajamento e retenção.
O lado complicado é que também podem causar o desencorajamento do consumidor, se não forem bons.
Para transformar um visitante em lead e posteriormente convertê-lo, entender essa situação é imprescindível.
Como o mapa de calor funciona?
O mapa de calor leva em consideração a atividade do cursor.
Isso porque é comum que, mesmo sem clicar, nós usemos o mouse e o cursor na tela para nos situar quando estamos procurando alguma coisa numa página.
Os locais em que o visitante permanecer por mais tempo, provavelmente são aqueles pelos quais ele mais se interessou.
Por outro lado, maior tempo gasto em determinados pontos, levando em consideração o restante do percurso, pode ainda indicar eventual indecisão ou até dificuldade para encontrar um bom passo a passo para uma ação.

Analisar cuidadosamente esses fatores, principalmente se houver possibilidade de cruzar esses indicativos com outras informações coletadas do seu público, pode ser a chave para ajustar o que for necessário e criar diferenciais que sejam fortemente decisivos em relação à concorrência.
Sem isso, é como navegar sem bússola.
Mapa de calor na sua estratégia de marketing
Para melhorar a experiência do consumidor, uma estratégia completa deve ser montada e muitos esforços fazem parte dela.
É o caso do marketing de conteúdo, já bastante conhecido pelas marcas e extremamente importante.
Mas além dele outras ações, como o mapa de calor, entram em cena.
Embora seja relevante reforçar que tudo isso tem que caminhar em harmonia, vamos passar dicas para que você o utilize. Mas lembre-se: una sempre esse potencial com o de uma estratégia global!
Continue acompanhando a leitura!
1) Entenda o comportamento do usuário
Quando você utiliza um mapa de calor, pode ver em vermelho os pontos em que houve interação ou atenção maior. Assim como estamos acostumados a associar, a cor vermelha representa o “calor”, ou seja, onde o usuário mais se achegou.
Já as regiões que ficam em azul são as consideradas mais frias, nas quais teve pouca ou nenhuma interação no site.
Isso ajuda a entender o comportamento do usuário.
Pode indicar o que ele procurou antes, o que olhou na sequência e o que às vezes nem notou. Assim, essas condições permitirão criar um desenho mais adequado para cada página analisada.
2) Melhorar o site
A performance do site pode ser aumentada de diversas formas.
Com um mapa de calor, a empresa consegue pesquisar maneiras de tornar otimizado o espaço da página, eliminando até conteúdos desnecessários.
Por meio de outras métricas e informações analíticas, é possível interpretar ainda problemas de usabilidade.
No caso de velocidade, se um site demora muito para carregar, a experiência do usuário fica comprometida. Pode ser que o usuário não rolou o cursor porque nem conseguiu.
Daí a importância de olhar essa incidência junto a outros fatores.
3) Diminuir taxa de rejeição
Com os indícios do mapa de calor, é possível inferir qual a página que está causando maior debandada de potenciais clientes.
Às vezes não é preciso reformular o site inteiro, mas somente algumas áreas mais estratégicas.
Conhecer essa realidade ajuda até a atingir então maior custo x benefício, já que nem sempre é possível ou viável reformulá-lo por completo.
Sem contar que se essa não for uma medida necessária, mais tempo e transtorno é “gasto” com algo que não é o foco da estratégia.
4) Gerar mais conversão
Se uma empresa percebe que determinado local de sua página tem mais atenção ou cliques, deve investir nele. Ou replicar o formato para outros locais do site.
É o caso de formulários para baixar materiais ricos ou entrar em contato e solicitar ajuda.
Isso amplia as chances de conversão.
Os diferentes tipos de mapas de calor
Agora que você entendeu melhor o mapa de calor, vamos mostrar os diferentes tipos dele que podem existir.
Dependendo do objetivo que você tem, pode escolher um ou outro para melhor recorte do que pode estar acontecendo com os visitantes do seu site:
1) Mapa de cliques
Este tipo de mapa de calor foca nos cliques, tanto em quantidade como em que posição do site aconteceram. Assim, ajudam a desvendar os gatilhos que mais geraram ações, ou seja, provocaram reações nos usuários.
Conhecer a navegação em geral é importante, mas saber exatamente o que causa também uma atitude do potencial cliente é ainda mais relevante.
Um vídeo que ele se interessou em assistir para conhecer um passo a passo? Um case que ele quis ver, clicando no saiba mais? Um formulário que ele decidiu preencher para fornecer um contato e receber esclarecimentos?
Ações dos potenciais clientes dizem muito e você pode usar esses indicadores para fortalecer suas call-to-actions! Também auxilia a pensar em campanhas com potencial cada vez maior de conversão.
2) Mapa de rolagem
O mapa de rolagem se concentra em verificar como o usuário literalmente rola o cursor pelo conteúdo. Ele é um ótimo indicador para verificar se os tamanhos dos conteúdos estão adequados.
Se uma pessoa começa a ler, mas em determinado momento desiste ou rola a tela mais rápido, pode ser que esteja tudo longo demais.
Mas a principal informação é o índice de abandono ou rejeição.
Se o usuário largou a página em determinado momento há duas hipóteses: ou o conteúdo já deu conta de explicar no começo o assunto e já respondeu as dúvidas, ou se tornou grande demais e desinteressou.
Para lidar com esses desafios há vários caminhos, que precisam ser muito bem articulados junto ao marketing de conteúdo.
Um deles pode ser apenas reformular o texto para que atraia o consumidor, mas não entregue logo no primeiro parágrafo toda a relevância. É possível sempre mostrar ao leitor que ele pode descobrir mais e criar encantamento.
3) Mapas de hover
Esse é o mapa de movimentos do mouse em si.
Embora haja variações no modo como as pessoas usam a internet e leem conteúdos nela, em geral há uma ideia de que usamos o mouse como usamos o “dedo” ou uma régua para nos localizarmos em um documento.
Se você estiver lendo uma página, especialmente se ela tiver muitas informações ou a fonte não for muito grande, a tendência é que acompanhe com o mouse.
Em outros casos, há quem selecione uma das frases de destaque, para refletir melhor. Desse modo, mostra onde o usuário mais “se moveu”, o que é uma boa maneira de ajudar os decisores e o time de marketing a definir as melhores chamadas e as melhores ações por ali.
Quando usar o heatmap?
Se você gostou de saber de tudo isso, deve estar se perguntando: mas quando devo usar o heatmap, ou mapa de calor, em minha estratégia?
Depende bastante. Não tem um momento mais exato. Você pode usar desde o começo, quando acaba de lançar seu site, ou quando já tem um no ar e quer melhorar o desempenho ou estudar como está sendo.
De toda forma, optar pelo uso vai te dar um bom norte da real contribuição do seu site para sua estratégia e do comportamento do usuário nele.
Veja situações em que o mapa de calor pode ser útil:
1) Teste A/B
O teste A/B pode te ajudar a dobrar a quantidade de leads e alavancar a aceitação do seu site. Trata-se de lançar duas versões diferentes do site, por determinado tempo, para ver qual tem mais sucesso.
O mapa de calor, nesse sentido, pode ser um aliado desse tipo de teste. Trabalhando com os dois em conjunto, você tem mais robustez na avaliação da experiência do usuário, possibilitando focar no que traz mais retorno.
2) Análise do conteúdo
Uma vez que os mapas de calor podem ser usados em variados formatos, analisar o conteúdo fica mais fácil com eles.
Se for um mapa que olha a rolagem, como mencionado, você pode ter bons indicadores do engajamento que seu conteúdo causa. Também é possível saber até que ponto o visitante leu e pensar por quais razões pode ser que ele parou.
Às vezes uma simples mudança na estrutura, evidenciando fontes, negritos e subdividindo tópicos já ajuda a tornar essa leitura mais leve e fácil. Forneça ao seu time de conteúdo e SEO esses insights para que eles possam otimizar os textos.
3) Teste de UX
Os testes de UX, ou User Experience, são formas de colocar à disposição dos usuários funcionalidades de um site ou plataforma, para que opinem.
Ele é um pouco diferente do teste A/B.
Vamos supor que você vá oferecer um serviço direto no site ou vender algo a partir dele.
É possível disponibilizar um trial, uma versão gratuita, para que seu usuário diga o que achou.
Pontos que podem ser analisados nessa experiência mais de perto são: se ele achou fácil navegar, se tem tudo o que precisa, se é visualmente agradável e assim por diante.
É colocar para “rodar” na prática e estar aberto a críticas e feedbacks construtivos. Pode funcionar no caso de um app também, que às vezes faz parte de uma estratégia integrada com o site.
4) Atualização do design do site
Por fim, atualizar o design do site é outra tarefa para a qual a utilização do mapa de calor pode e muito contribuir.
Antes de mexer no desenho, é preciso compreender que conteúdo e design andam juntos.
A intenção é tornar todas as informações mais importantes visualmente fáceis e organizadas. Com isso, a navegação também tende a ser descomplicada e rápida.
Conforme ela se torna mais agradável, mais acessos começa a receber.
Os algoritmos dos mecanismos de busca entendem que assim ela é mais relevante. Ou seja, vantagem para a empresa nos dois sentidos. Tanto na retenção de usuário, quanto na conquista de novos.
Este conteúdo te ajudou a entender como o mapa de calor pode ser uma excelente forma de te guiar para a construção de páginas e de uma experiência melhor para atrair e converter mais leads?
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Este artigo foi redigido por nossa equipe de conteúdo, com experiência e conhecimentos rigorosamente certificados em Marketing Digital. A Alaska constrói estratégias de marketing digital com o foco no crescimento das empresas, usando dados e inteligência digital para extrapolar resultados.